
A verdade é que ele tem realmente esse poder. Felizmente para nós, ele não tem dinheiro ou desejo de arquivar cada bit de informação que atravessa seu caminho.
Os provedores de acesso nos EUA não salvam rotineiramente os históricos de navegação Web e conversas de e-mail de seus usuários [fonte: McCullagh]. Seria simplesmente muito caro salvar todos esses dados, e o protesto público das organizações pelos direitos de privacidade e liberdades civis seria ensurdecedor.
Contudo, os provedores podem (e fazem) rastrear o comportamento online de suspeitos de infringir leis antiterrorismo ou de pornografia infantil.
Nos países da União Europeia, os provedores agora têm de salvar registros de e-mails de seus usuários por até dois anos, seguindo exigências da Comissão Europeia. Os registros de e-mail não contêm os conteúdos das mensagens, apenas informações sobre quem enviou, para quem enviou e quando. Os logs podem ser usados em investigações criminais.
Um tópico quente nos EUA se refere aos provedores que fazem parcerias com empresas que armazenam cookies nos navegadores dos usuários para coletar dados comportamentais direcionados para agradar aos visitantes de vários Web sites. Os anunciantes alegam que eles não associam os dados coletados com endereços IP individuais, mas os grupos de privacidade estão prontos para a briga [fonte: Greenburg].
Dave Roos. "HowStuffWorks - 5 mitos sobre a Internet".
Publicado em 01 de março de 2010
http://informatica.hsw.uol.com.br/5-mitos-sobre-a-internet2.htm (16 de março de 2010)
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