Todos os pais querem proteger seus filhos de danos emocionais, psicológicos e físicos. É por isso que eles ficam tão perturbados por programas de TV como "To Catch a Predator", da rede NBC, e por notícias que retratam a Internet como um terreno fértil para caçadores sexuais.
De acordo com um relatório recente de David Finkelhor, diretor do Centro de Pesquisas de Crimes contra Crianças da Universidade de New Hampshire, a verdade é que a Internet não criou um novo tipo de predador de crianças. Em vez disso, ela forneceu um novo meio para um velho fenômeno: adultos procurando parceiros sexuais menores de idade.
O estudo mostra que na vasta maioria dos casos de predadores online, o adulto criminoso se identifica online claramente como um adulto procurando sexo com menores [fonte: Wolak et al]. A maioria dos crimes desse tipo são estupro estabelecido em virtude de uma lei, e não agressão sexual, o que significa que as relações entre as partes envolvidas não são forçadas.
Esse é um assunto desconfortável, mas uma distinção importante, diz Lenore Skenazy, mãe e colunista do Daily Beast. Em vez de impedir uma criança de usar o Facebook, por exemplo, os pais devem focar-se em ensinar a seus filhos sobre relações saudáveis [fonte: Skenazy]. E professores e autoridades deveriam focar-se nos sinais de perigo - abuso em casa, uso de drogas, isolamento por grupos de colegas - que levariam um jovem a se engajar em comportamento de risco online.
Dave Roos. "HowStuffWorks - 5 mitos sobre a Internet".
Publicado em 01 de março de 2010
http://informatica.hsw.uol.com.br/5-mitos-sobre-a-internet3.htm (16 de março de 2010)
Publicado em 01 de março de 2010
http://informatica.hsw.uol.com.br/5-mitos-sobre-a-internet3.htm (16 de março de 2010)
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