A partir de indicação médica, o tratamento da Influenza H1N1 deve ser feito com o antiviral Oseltamivir. Todas as pessoas com síndrome gripal que apresentam fator de risco para as complicações de Influenza, requerem – obrigatoriamente – avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico assistente, para indicação ou não de tratamento com Oseltamivir, além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas. O Ministério da Saúde não recomenda o uso do medicamento para toda a população porque o uso inadequado do produto pode levar à resistência do vírus ao medicamento.
A partir deste ano, o Oseltamivir poderá ser obtido na Rede Pública de Saúde apenas com retenção de receita e a prescrição médica terá validade de cinco dias. O objetivo é evitar a automedicação, a venda indiscriminada e a corrida às farmácias, caso o fabricante tenha produção suficiente para abastecer os estabelecimentos comerciais. O Oseltamivir será distribuído gratuitamente em postos e hospitais definidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde e nas 560 unidades do programa Farmácia Popular. O antiviral também estará disponível em alguns pontos da rede conveniada do programa Aqui Tem Farmácia Popular, a preços subsidiados pelo governo federal, conforme disponibilidade do fornecedor.
O estoque nacional de antivirais para o tratamento da gripe pandêmica é de 21,9 milhões de tratamentos. Esse estoque inclui 6,2 milhões de tratamentos em estado bruto, armazenados em tonéis que restaram do estoque estratégico adquirido em 2006 para preparação para uma eventual pandemia de gripe aviária. Também compõem esse estoque de 21,9 milhões outros 11,5 milhões de tratamentos prontos para consumo e outros 4 milhões em matéria-prima estocada em tonéis, comprados para 2010. O Ministério adquiriu também 200 mil tratamentos de Zanamivir – medicamento que será usado apenas em eventuais casos de resistência ao Oseltamivir.
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