Windows 7 não está perfeito, mas foi melhorado em muitos aspectos em relação a seus antecessores. Tanto que podemos dizer que houve uma concreta evolução se comparado com o "fiasco" do Windows Vista. Porém, para os atuais usuários do Vista, que considerarem a nova versão apenas uma "atualização", corre-se o risco de perder muitas mudanças pequenas mas significativas, que dão ao Windows 7 sua própria identidade. Como exemplo, em uso rotineiro o novo sistema operacional impressiona pela atenção aos detalhes.

Eu esperava que alguns dos usuários veteranos do Windows reclamassem em relação a algumas das principais mudanças do Windows 7. Afinal, muitas das vezes, as alterações necessitam de um período de adaptação. Como descobri depois de algumas semanas de uso, algumas características novas demandam um tempo de adaptação. Alguns, como as 'bibliotecas", que representam um sistema de arquivo-organização, são complexos e requerem algum treino básico antes de poderem ser usados com segurança.
Curiosamente, a nova versão chega com uma função chamada Windows XP Mode, que permite aos usuários de pequenas e médias empresas executar aplicações da edição antiga diretamente a partir do Windows 7.
Além disso, a última geração do Windows inclui menos alertas e janelas de notificação de potenciais riscos de segurança, fato que irritou muitos usuários de Vista e que foi ridicularizado em anúncios de seu concorrente Apple.
O Windows 7 apresenta uma versão melhorada para netbooks, cujo rápido crescimento de vendas salvou os fabricantes de computadores no meio da crise.
Cerca de 80% dos netbooks atualmente no mercado utilizam Windows XP, uma versão mais antiga, barata e menos rentável para a Microsoft do que o Windows Vista, mas que funciona melhor neste tipo de equipamento. Outra novidade é a ferramenta Remote Media Streaming, pensada principalmente para empresas, que permite acessar de maneira remota bibliotecas de mídias digitais a partir de qualquer computador com Windows 7.
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