
"O historiador Juliano Spyer, autor do recém-lançado livro 'Tudo que você precisa saber sobre Twitter', é outro dos tuiteiros da campanha do Club Social. “Não vejo uma malandragem com as pessoas”, diz. “O meu compromisso é apenas oferecer links de coisas legais”.Mas nem todas as campanhas são tão bem aceitas quanto a do Club Social. A marca Puma acaba de experimentar um vexame na tentativa de promover um novo produto, um tênis chamado Puma Lift. A empresa convidou 300 blogueiros e tuiteiros a escreveram o que quisessem sobre o tênis (com base num texto previamente enviado) e ofereceu como recompensa aos dez mais lidos camisetas e bonés da marca".
"Também tem causado polêmica a movimentação da tuiteira Tessália Serighelli, conhecida como @twittess. Com quase 62 mil seguidores, Tessália criou um “media kit”, que está divulgando em agências de publicidade e junto a potenciais clientes, nos quais oferece os seus serviços como uma divulgadora de notícias e links, e se apresenta como “uma referência junto ao público jovem e para aqueles que buscam um conteúdo seletivo”.Personagem polêmica no Twitter, Tessalia é acusada de ter engordado a sua lista de seguidores por meio de artifícios condenáveis, como a cópia de listas de outros usuários, inclusive estrangeiros. Ela cobra de R$ 300 a R$ 500 por mensagem comercial postada no Twitter e, como no caso do Club Social, não deixa claro que está fazendo publicidade.
“É tão difícil construir credibilidade...”, suspira a blogueira Rosana Herman. “Precisamos zelar pela mídia onde estamos inseridos. Como cobrar transparência de políticos em Brasília se o nosso próprio meio não é transparente?”, ela pergunta. “Nada contra publicar um post ou tweet patrocinado, mas é preciso avisar os seus leitores”. O pioneiro na associação do Twitter com publicidade foi o jornalista Marcelo Tas, apresentador do CQC. Diferentemente dos casos citados aqui, Tas tratou abertamente do caso, desde que associou-se com a Telefônica para promover um produto da empresa. Sua página no Twitter é “decorada” de forma visível com a marca e o produto (Xtreme) que divulga".
Para entender melhor o que esta tendência representa, leia o artigo "A cara do Brasil", publicada aqui no Casmurro, em julho.
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