O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) voltou neste início de noite à tribuna do Senado Federal para pedir esclarecimentos do presidente da casa, José Sarney (PMDB-PA) e sua saída, pelo menos até que as acusações "sejam esclarecidas".
Veja trechos do discurso de Suplicy:
"Os parlamentares e os partidos políticos estão enfrentando o clamor das ruas. Ainda não conseguimos votar uma proposição importante" neste semestre, continuou.
"O arquivamento das representações no Conselho de Ética (...) não resolveu suficientemente as questões suscitadas".
"Quero transmitir - e falei ao presidente José Sarney pessoalmente a ele, eu falei que iria falar a respeito disso (...) - que para voltarmos à normalidade de funcionamento do Senado, o melhor caminho é que sua excelência renuncie ao cargo de presidente do Senado"
"Não vejo como o senador Sarney continuar presidindo o Senado enquanto não forem resolvidas as dúvidas levantadas nas ações do Conselho de Ética", disse Suplicy.
Na avaliação de Suplicy, mesmo com os arquivamentos das ações movidas contra Sarney no Conselho de Ética, a crise política no Senado não arrefeceu e, por isso, não há outra saída a não ser a renúncia do presidente da Casa.
"O País não suporta mais tantas acusações sem resposta", afirmou Suplicy, começando por mencionar as denúncias de nomeações de parentes e pessoas próximas a Sarney para cargos no Senado e também os desvios de dinheiro da Petrobrás pela Fundação José Sarney. O presidente do Senado afirma que não cometeu nepotismo e que não tem responsabilidades na gestão da fundação, embora nos estatutos da entidade seu nome conste como presidente vitalício.
O senador paulista chegou a avisar Sarney de que faria o discurso e que seria muito duro com ele. Logo após a conversa entre os dois, Sarney deixou o plenário do Senado, dizendo ter um compromisso no gabinete.
Segundo Suplicy, "todos os desvios e acusações" de que são acusados os parlamentares precisam ser apurados "com mais rigor" do que os relacionados a outras pessoas, porque os congressistas são "tomados como exemplos a ser seguidos."
"Não vejo como o senador Sarney continuar presidindo o Senado enquanto não forem resolvidas as dúvidas levantadas nas ações do Conselho de Ética", disse Suplicy.
Na avaliação de Suplicy, mesmo com os arquivamentos das ações movidas contra Sarney no Conselho de Ética, a crise política no Senado não arrefeceu e, por isso, não há outra saída a não ser a renúncia do presidente da Casa.
"O País não suporta mais tantas acusações sem resposta", afirmou Suplicy, começando por mencionar as denúncias de nomeações de parentes e pessoas próximas a Sarney para cargos no Senado e também os desvios de dinheiro da Petrobrás pela Fundação José Sarney. O presidente do Senado afirma que não cometeu nepotismo e que não tem responsabilidades na gestão da fundação, embora nos estatutos da entidade seu nome conste como presidente vitalício.
O senador paulista chegou a avisar Sarney de que faria o discurso e que seria muito duro com ele. Logo após a conversa entre os dois, Sarney deixou o plenário do Senado, dizendo ter um compromisso no gabinete.
Segundo Suplicy, "todos os desvios e acusações" de que são acusados os parlamentares precisam ser apurados "com mais rigor" do que os relacionados a outras pessoas, porque os congressistas são "tomados como exemplos a ser seguidos."
Legenda: O senador Eduardo Suplicy pede a saída do presidente do Senado, José Sarney. Foto: Wilson Dias/ABr
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