Se você, como eu, tem entre quarenta e cinquenta anos deve se lembrar de um tênis preto e emborrachado, que imitava uma chuteira e que, nos anos 70, virou febre de consumo entre a garotada e que ainda hoje identifica uma época. Pois quem viveu aqueles anos certamente vai se identificar com as histórias no filme "Meninos de Kichute", longa do diretor Luca Amberg inspirado no livro homônimo de Márcio Américo. O filme conta a história do jovem Beto, um menino de doze anos que mora com seus pais e três irmãos em uma cidade do interior e sonha em ser jogador de futebol. "O título me chamou atenção porque eu também fui um menino de Kichute. Encontrei situações iguais às que eu vivi", conta o diretor.
O tênis Kichute foi sucesso entre os meninos por mais de 20 anos e chegou a vender mais de nove milhões de pares anuais entre 1978 e 1980. No filme, "Meninos de Kichute" é o nome do time de futebol de Beto e seus amigos. "Meninos de Kichute" deve ser lançado em novembro em 100 cópias, em 19 cidades brasileiras, e pretende atingir um público além do infantil. "O objetivo do filme é trazer os saudosistas ao cinema", diz o diretor.
O tênis Kichute foi sucesso entre os meninos por mais de 20 anos e chegou a vender mais de nove milhões de pares anuais entre 1978 e 1980. No filme, "Meninos de Kichute" é o nome do time de futebol de Beto e seus amigos. "Meninos de Kichute" deve ser lançado em novembro em 100 cópias, em 19 cidades brasileiras, e pretende atingir um público além do infantil. "O objetivo do filme é trazer os saudosistas ao cinema", diz o diretor.

Lucas Alexandre, que vive Beto, foi escolhido entre 700 garotos de quatro estados. "Fiz uma reunião com os pais dele, porque é um momento de muita fantasia e uma mudança muito radical na vida dele", diz Amberg. Lucas contou com a ajuda de uma professora particular no set, já que precisou faltar às aulas. O elenco mirim, formado na maioria por jovens ainda desconhecidos, tem 24 crianças, escolhidos e preparados para as filmagens ao longo de seis meses.

Agora, se você sentiu aquela irrefreável nostalgia ao ler esta matéria, não se deixe abalar. E faça mais, conte a "sua história com kichute" no site oficial do filme, conte aos amigos e reconheça que as lembranças podem lhe proporcionar boas risadas
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